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A constipação, a gripe e a COVID-19 são infeções muito comuns no inverno e afetam o sistema respiratório. Embora sejam causadas por diferentes vírus, os seus sintomas são muito semelhantes o que dificulta a distinção entre si.
Sintomas mais comuns
- Constipação – Entre os principais sintomas, incluem-se a congestão e abundante produção de muco nasal, bem como dificuldade na respiração pelo nariz. Poderá também ocorrer comichão e vermelhidão no nariz, tosse e dor de garganta.
- Gripe – Normalmente resulta em fadiga, dores no corpo, febre, espirros e dores de cabeça. A tosse é um sintoma que poderá aparecer mais tarde, depois dos primeiros sintomas, bem como expetoração.
- COVID-19 – Tem como principais sintomas febre, tosse, dores de garganta e dores no corpo. A perda de olfato e/ou do paladar são também muito frequentes.
Prevenção
Quando os dias mais frios se fazem sentir é importante saber o que fazer para prevenir estas infeções:
- Uma alimentação saudável protege o sistema imunitário e ajuda a aumentar as defesas contra estas doenças;
- A vacinação é essencial para prevenir casos de gripe e de COVID-19, e evitar quadros mais graves, em especial nos grupos de risco;
- A máscara social evita a propagação dos vírus;
- Ventilar os espaços impede que os vírus se concentrem e propaguem;
- Lavar as mãos é essencial para prevenir qualquer doença respiratória.
Tratamento
Na maioria dos casos estas doenças são tratadas apenas com medicamentos para aliviar os sintomas.
Os antivíricos disponíveis para tratar a gripe têm uma baixa eficácia e são apenas administrados a doentes com casos graves que requerem internamento hospitalar.
É importante alertar que os antibióticos não têm eficácia contra os vírus e apenas são usados quando alguma destas doenças é complicada com uma infeção bacteriana.
Em caso de dúvidas sobre as doenças e para um correto aconselhamento é essencial contactar um médico ou farmacêutico.
A exposição excessiva ao sol sem a devida proteção pode resultar em queimaduras solares, um problema comum, mas evitável. As queimaduras solares causam desconforto imediato e podem também ter efeitos a longo prazo na saúde, como o aumento do risco de cancro da pele.
Dicas para cuidar da pele no verão:
- Utilizar protetor solar é uma das medidas mais importantes para prevenir as queimaduras solares. Escolha um protetor solar de amplo espectro, com FPS (fator de proteção solar) adequado ao seu tipo de pele. Aplique generosamente em todas as áreas expostas do corpo, incluindo o rosto, braços e pernas. Reaplique a cada duas horas, especialmente após nadar ou transpirar excessivamente
- Os raios solares são mais intensos entre as 10h e as 16h. Evite a exposição direta ao sol durante essas horas e procure sombras sempre que possível.
- Ao passar longos períodos ao ar livre, utilize roupas de proteção, como camisas de manga comprida, calças compridas, chapéus de abas largas e óculos de sol.
- Alguns medicamentos podem aumentar a sensibilidade da pele à luz solar, tornando-a mais suscetível a queimaduras. Se estiver a tomar medicamentos, verifique com o seu médico ou farmacêutico se são fotossensibilizantes e tome precauções extra.
- A hidratação adequada é fundamental para a saúde geral da pele. Beber água regularmente ajuda a manter a pele saudável e menos propensa a danos. Além disso, uma pele bem hidratada tende a recuperar-se mais rapidamente de queimaduras solares leves.
Os danos causados pelo sol podem ser evitados com medidas simples e eficazes. Ao adotar estas precauções, estará a proteger a pele dos efeitos nocivos dos raios UV, reduzindo o risco de queimaduras solares, envelhecimento prematuro e até mesmo de cancro da pele.
Lembre-se de que a proteção solar deve ser praticada diariamente, independentemente das condições climáticas. Mesmo em dias nublados ou frios, os raios UV ainda podem atingir a pele e causar danos.
Faça com que a proteção da pele seja um hábito, sempre presente, na sua rotina diária.
Apesar de uma pele levemente bronzeada fazer parte dos objetivos de verão, é fundamental garantir que esta não fica danificada com o sol.
Quando a exposição solar é excessiva e o protetor solar não é aplicado com a regularidade necessária, são frequentes acidentes por queimaduras. As queimaduras classificam-se quanto à sua profundidade em 1º, 2º e 3º grau. Além da profundidade, uma queimadura é tanto mais grave quanto maior for a superfície do corpo afetada. Habitualmente as queimaduras solares são de 1º grau e limitam-se à camada superficial da pele. Apresentam vermelhidão sem bolhas, dor ao toque e discreto inchaço local.
O que fazer nestas situações?
1. Preparar para os cuidados
– Lavar muito bem as mãos;
– Remover alguma peça de vestuário ou adereço que possa estar em contacto ou junto da zona queimada.
2. Arrefecer a queimadura
– Usar água fria (à temperatura ambiente) a correr, ou aplicar no local compressas frias humedecidas com água ou soro fisiológico;
– Fazer este procedimento durante uns 10 minutos ou até a dor aliviar;
– Se a zona queimada estiver suja, limpar com cuidado.
3. Proteger
– Se a pele estiver íntegra, ou seja, se não houver quaisquer lesões além da vermelhidão, aplicar sobre a área queimada pomada para queimaduras (ex: trolamina);
– Uma queimadura superficial geralmente não necessita de um penso para a cobrir;
– No entanto, se for uma área que toque com frequência noutros locais ou se se formarem bolhas proteger o local queimado com uma compressa ou gaze esterilizada;
– Para retirar a compressa, que pode estar aderente à pele, molhar com água e aguardar até se conseguir retirar facilmente.
Em geral, as queimaduras de 1º grau curam-se com um aconselhamento farmacêutico completo. No entanto, se a queimadura cobrir uma grande área do corpo ou se a vítima for uma criança ou um idoso, deverá existir aconselhamento médico.
O pé de atleta é uma micose muito comum e contagiosa provocada por fungos da família dos dermatófitos. Estes fungos, que se alimentam da proteína queratina, presente nas unhas, pele e nos cabelos, desenvolvem-se em ambientes quentes e húmidos como os existentes nos balneários, chuveiros ou piscinas públicas.Pessoas saudáveis podem ser afetadas, no entanto são mais sensíveis: os diabéticos, pessoas com problemas circulatórios, imunodeprimidos, quem toma medicamentos com cortisona e atletas.
Que tipo de micose podemos encontrar?
Interdigital – Forma mais comum caracterizada por descamação ou maceração dos espaços interdigitais dos dedos dos pés, podendo ocorrer mesmo fissuras.
Plantar – Afeta a planta do pé, o calcanhar e a zona lateral. Há uma hiperqueratose da pele com descamação e inflamação.
Vesicular – Forma mais grave e menos comum em que aparecem pequenas bolhas (vesículas) no peito e planta do pé. É geralmente unilateral (aparece só num dos pés).
Sintomas
- Comichão, ardor ou sensação de queimadura;
- Pele muito seca, gretada ou a descamar;
- Pele gretada, fragilizada ou esbranquiçada entre os dedos dos pés;
- Fissuras ou gretas na sola dos pés ou calcanhares;
- Vermelhidão;
- Mau cheiro.
Tratamento
O tratamento com um medicamento antifúngico é a forma mais simples e eficaz de acabar com o pé de atleta (ex.: clotrimazol creme).
Completar aconselhamento
- Spray/creme/pó antitranspirante de forma a manter o pé sempre seco;
- Creme hidratante para manter a integridade da pele e o pé hidratado (com ureia caso necessário);
- Spray absorvente cicatrizante para manter a pele seca.